segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A Alimentação no Combate ao Câncer


  

  Para todo organismo, é sempre importante obter todos os nutrientes necessários à manutenção da saúde. Mas quando o corpo não está saudável, a alimentação se torna ainda mais crucial para o bem-estar. É o caso de pessoas em tratamento contra o câncer ou que já passaram por ele. Se antigamente o nome da doença nem era falado, hoje o tabu não existe mais. O câncer pode acometer qualquer um e é importante que saibamos a melhor maneira de lidar com ele.

  De acordo com a American Cancer Society, para começar o paciente de câncer deve procurar controlar a ansiedade e evitar seguir todos os artigos que apresentam dietas milagrosas. Em termos de alimentação, as condições de quem está passando por quimio ou radioterapia, ou usando outras formas de medicação específicas, diferem bastante daquelas das pessoas com saúde ou portadores de outras doenças.

  “Devido aos efeitos colaterais frequentes nos tratamentos contra o câncer, muitas vezes não é de alimentos de qualidade nutricional elevada que os pacientes precisam, mas sim de alimentos mais gordurosos, ou, dependendo do tipo de câncer, alimentos de fácil deglutição”, explica a nutricionista oncológica Maria da Graça Herculano.

  Independentemente dessas particularidades, ela recomenda às pessoas em tratamento, de maneira geral, procurar reforçar a ingestão de alimentos ricos em antioxidantes, como por exemplo a vitamina C. E também carotenoides, que ajudam a prevenir danos às células do corpo. Laranja, acerola, tomate, cenoura, mamão, beterraba, manga, brócolis, espinafre e pimentão são alguns exemplos que atendem à recomendação da nutricionista. “É importante cuidar da alimentação também após o tratamento, pois quem já passou por isso corre o risco de apresentar a doença mais uma vez”.

  Fibras solúveis como a aveia também são benéficas para o organismo em fase de tratamento, pois além de reduzir o risco de doenças cardíacas ( s níveis de colesterol no sangue) também são benéficas para a função intestinal, uma das áreas mais comumente afetada pela quimioterapia, por exemplo. Boas fontes de fibras são os feijões, legumes, cereais integrais e frutas.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Café da Manhã Reduz Estresse


   O café da manhã, às vezes, dá preguiça de preparar ou falta tempo para fazer. Há também pessoas que reclamam de não sentir fome logo depois de acordar. Ficar sem comer, no entanto, é a pior escolha. Isso porque um bom desjejum pode, além de outros benefícios, reduzir o estresse do dia a dia, de acordo com Dan Waitzberg, médico e professor de gastroenterologia da Universidade de São Paulo (USP).

   Segundo ele, ter a barriga vazia por um período maior do que as horas que você já passa dormindo causa irritabilidade e falta de paciência, e aquele compromisso logo cedo pela manhã pode ser ainda mais desagradável.

   A quem acorda por volta das 7h ou 8h e está com pouca fome, Waitzberg sugere uma refeição simples, como um suco de laranja acompanhado de biscoitos. Além de conter antioxidantes, os nutrientes da fruta são de digestão ligeira, capazes de criar disposição para as primeiras tarefas. “É interessante complementar o cardápio. Lá pelas 10 da manhã a pessoa então come um sanduíche de ricota, por exemplo, e toma seu café com leite”, acrescenta Waitzberg, que atua ainda no Grupo de Nutrição Humana (Ganep).

   O especialista explica que, após as oito horas normais de sono, há uma redução do nível de glicose no sangue. Isso gera a sensação de fome pela manhã. Doses de álcool na noite anterior ou um jantar com muitos alimentos ricos em gordura ou proteína são responsáveis pela perda do apetite quando o despertador toca.

Preparando o café da manhã

   O melhor momento para preparar a refeição é na véspera, quando a preguiça de quem acabou de tirar a cabeça do travesseiro ainda não bateu. Ao chegar do trabalho em casa, ou nos intervalos do seu programa de TV favorito, escolha opções de fruta para comer no dia seguinte. Você pode até deixá-las descascadas, se não houver tempo pela manhã. Separe o iogurte, misture o recheio do pão com algum tempero e deixe, na geladeira, o sanduíche pronto.

   O médico indica leite por ser boa base de cálcio. Com relação a ovos, em sua opinião, podem ser consumidor até três ou quatro durante a semana. Pão integral e queijos menos gordurosos, como o branco ou a ricota, também são fáceis de incluir na dieta.

   A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) e o Instituto Americano para Pesquisa do Câncer (AICR), inclusive, recomendam frutas e cereais integrais. De acordo com Waitzberg, o hábito em países frios de caprichar no bacon, na maionese e na linguiça no café da manhã tem a ver com a proteção contra a baixa temperatura. Afinal, alimentos ricos em gordura são do tipo de comida que gera maior calor para o corpo.

   Em áreas tropicais, isso não se justifica. Nem para a saúde. Pois independente do termômetro, o abuso no consumo de gordura faz mal ao organismo. Quem tem um sistema de aquecimento eficiente e bons casacos sabe que existem métodos melhores. 

   Na Europa ou nos Estados Unidos, a alimentação altamente calórica pela manhã também está ligada a valores culturais que vêm de séculos distantes. “No passado, isso condizia com as atividades de fábrica na revolução industrial ou o trabalho do campo. Naquela época, um operário gastava quatro mil calorias diárias. Hoje, com boa parte da operação mecanizada, o trabalhador braçal não gasta mais do que três mil”, explica o médico. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Importância da Hidratação




  Com a chegada do verão, há o aumento da temperatura ambiente. O calor provoca um aumento na temperatura corporal e, com o objetivo de manter adequada a temperatura corporal de 36°c, começamos a suar. Com o suor perdemos líquidos e sais minerais que são essenciais para o funcionamento e hidratação do organismo.

  A água faz parte de diversos mecanismos corporais e do funcionamento dos órgãos, inclusive, da respiração, do coração e dos rins. Eliminamos, por dia, em torno de 2,5 litros de água pela urina, fezes, respiração e transpiração.

  Um problema bastante comum nesta estação é a desidratação, que acontece quando o organismo está com menos quantidade de água que a necessária. Essa quantidade insuficiente de água, na maioria das vezes, decorre da ingestão insuficiente ou da perda excessiva de líquidos.

  As perdas de líquidos ocorrem em diferentes situações, como: transpiração excessiva, esforço físico, diarreias ou vômitos, provocados por uma intoxicação alimentar de alimentos contaminados ou estragados, após o consumo de bebida alcoólica.

  A desidratação provoca alguns sintomas, como: sede excessiva, constipação intestinal, redução do volume urinário, porém, em um segundo momento, a pele, os cabelos e olhos ficam ressecados. Um terceiro sinal, sintomas mais grave, de cansaço, a sonolência e falta de concentração. É importante ressaltar que a sede é um sinal que já estamos desidratados!

  Uma boa maneira de avaliar o nível de hidratação é observando a cor da urina. Quanto mais escura e concentrada junto a pequenas quantidades de urina, de tom amarelo escuro e odor forte, maiores chances de desidratação.

  A Recomendação Nutricional de ingestão de água é beber, no mínimo, 8 copos por dia, em torno, de 2 litros.

Mantenha-se Hidratado:
• Beba, com frequência, água em pequenos volumes. Andar com uma garrafinha de água é uma boa estratégia.
• Os líquidos podem ser oferecidos também na forma de chás e sucos. Cuidado com o excesso de calorias!
• Aumente o consumo de frutas e legumes frescos: estes alimentos são ricos em água, minerais e eletrólitos importantes para manter a hidratação por mais tempo.
• A água de coco além de refrescante é um isotônico natural, hidrata e repõe sais minerais.