quinta-feira, 28 de junho de 2012

SIAL 2012

Durante 4 dias, mais de 400 marcas expositoras trouxeram ao Brasil novidades e tendências mundiais no setor de Alimentos e Bebidas. O SIERC marcou presença no evento.













Mudar sistema de impostos nos alimentos pode aumentar renda e qualidade de vida da população





Como o nome já diz, as taxas do imposto é algo imposto. Quem impõe é o Estado ao qual delegamos a gerência maior de nossa sociedade e para isso ele capta recursos do que é gerado pela sua economia interna para fazer esta administração que é uma mediação entre todos.
Na área de alimentos há muito a ser feito e pensado para que a arrecadação de impostos deixe de ser de interesse exclusivamente da chamada máquina governamental, para ser de fato de interesse público.
A verdade é que a estratégia de taxação dos produtos pode ser uma forma hábil para induzir a sociedade a seu próprio aperfeiçoamento.

Vejamos: no Brasil, de cada R$ 100 reais gastos com conta de luz, R$ 64,00 ficam com o Governo como impostos. Nos Estados Unidos, a média de impostos sobre alimentos é de 0.7%. Na Europa é de 5%. No Brasil é de 17% sobre o valor dos alimentos. A princípio esta diferença norteia duas questões primeiras: o quanto o governo precisa arrecadar daquilo que mais se vende e todos compram, e o quando o governo quer facilitar e acessar alimentos para sua população.

Se hoje, o que está em estudos em Brasília, fossem eliminados os principais impostos dos alimentos presentes na cesta básica do trabalhador teríamos um aumento imediato de renda da família deste da ordem de 15% aproximadamente.

Por outro lado há a situação de que o imposto é o mesmo tanto faz o alimento. Países como Dinamarca e Bélgica vem procurando modernizar suas leis e estão fazendo o seguinte: menos impostos para alimentos mais saudáveis, mais impostos para alimentos processados e gordurosos. A intenção desta política é taxar impostos com critério qualificado oferecendo incentivo a população que coma mais e melhor, pois assim também estará reduzindo a sua conta de saúde. Pois quem come mal, com certeza fica mais doente e menos produtivo, aumentando as despesas de hospitais públicos e planos de saúde.

Por enquanto no Brasil a única distinção maior é entre produtos brasileiros e produtos importados. Privilegia-se aquilo que é produzido no país e cobra-se mais caro aquilo que vem de fora e não é considerado prioritário. Assim, temos um critério basicamente nacionalista e não de juízo de importância, qualidade ou necessidade para um estilo de vida do século XXI.

Outra questão é a não exposição do valor dos impostos na embalagem dos produtos. Ali é preciso ter a transparência na composição do produto,mas não há transparência nas taxações de impostos colocadas em seu preço.Ou seja, não dá a oportunidade ao consumidor de saber como está impactando sua compra na gerência de estratégia pública dos alimentos.

Enfim, trata-se de um assunto complexo porém evitá-lo deixa o Brasil pelo menos 50 anos atrasado neste aspecto e incentiva igualdade de condições de mercado para produtos saudáveis e não saudáveis. Cabe ao Governo tomar partido e induzir a sociedade na direção que acredita ser melhor para suas famílias e seus cidadãos.

terça-feira, 26 de junho de 2012

A maior feira de alimentos e bebidas do mundo, agora no Brasil.



O SIAL Brazil é uma feira sem precedentes no País. Tendo como referência o SIAL Paris, o maior evento de alimentos e bebidas no mundo, a edição brasileira vai reunir, num só lugar, todos os segmentos deste mercado, apresentando as últimas novidades e tendências do setor.

Pela primeira vez no Brasil, o Salão Internacional de Alimentação para a América Latina é fruto de uma parceria inédita entre a BTS Informa, maior promotora de feiras no setor de alimentação no País, e a Comexposium, quinto maior grupo europeu no setor de feiras de negócios.

Em 4 dias de evento, decisores de compras de diversas origens estarão frente a frente com o mercado brasileiro, um dos maiores e mais promissores do mundo, e porta de entrada para os negócios na América Latina.

Se sua empresa quer conquistar novos clientes, incrementar as vendas e fortalecer a presença internacional, falando diretamente com o canal varejo, o SIAL Brazil tem de fazer parte da sua estratégia de marketing em 2012.

O SIERC-RS/SC está visitando a feira em São Paulo, logo teremos novidades.


quarta-feira, 20 de junho de 2012

Escondidinho de Carne Seca


INGREDIENTES

1 kg de mandioca cozida
• 1 lata de creme de leite com o soro
• 2 colheres de margarina
• 1/2 kg de carne seca dessalgada e cozida
• 1 cebola média picadinha
• 4 dentes de alho esmagados
• 2 tomates sem casca picados
• Sal e pimenta a gosto

MODO DE PREPARO

Esprema a mandioca ainda quente e leve em uma panela com a margarina e sal.
Depois que estiverem bem misturados, acrescente o creme de leite, reserve.
Refogue a cebola e o alho em um pouco de azeite, acrescente a carne seca desfiada e deixe fritar um pouco, acrescente os tomates só pra dar uma murchada.
Acerte o sal se achar necessário.
Em um refratário untado com azeite coloque uma camada do purê de mandioca, a carne seca e termine com o restante do purê.
Polvilhe com queijo parmesão ralado e leve ao forno pra gratinar.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Lavar as mãos: esse hábito deve continuar.




• Qual é a importância da higienização das mãos?
Durante o surto da Gripe H1N1 em 2009, a população se acostumou a higienizar as mãos para evitar o contágio; essa atitude não pode ser esquecida. Lavar as mãos é preciso: este simples ato de higienização com água e sabão ou detergente é suficiente para afastar até 80% das enfermidades infecciosas causadas por microorganismos.

• Quando surgiu o conceito de limpar as mãos?
Historicamente, o conceito de limpar as mãos com produtos anti-sépticos surgiu no começo do século XIX, segundo dados da Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar (APECIH). Em 1846, o médico Ignaz Semmelweis determinou que estudantes e médicos do Hospital Geral de Viena lavassem suas mãos com solução clorada, antes de atender os pacientes na clínica obstétrica. Como resultado, a taxa de mortalidade materna reduziu drasticamente, permanecendo baixa por vários anos.

O aumento na frequência de lavagem de mãos, por parte dos médicos e enfermeiros dentro dos hospitais, demonstrou a queda na transmissão de inúmeras enfermidades causadas por bactérias e outros microorganismos. É evidente que a higienização não deve se restringir unicamente ao ambiente hospitalar, devendo se estender aos hábitos cotidianos da população.

• A população tem o hábito de lavar as mãos?
No período em que a mídia enfatizou a necessidade de higienizar as mãos, como uma das medidas para evitar o contágio da gripe A (H1N1) percebeu-se diminuição considerável de outras doenças (diarréia) com mecanismo de transmissão pelas mãos. No entanto, com o passar do tempo, a população se esqueceu da importância desta atitude e o índice de enfermidades infecciosas voltou a aumentar

• Como surgem as Bactérias multirresistentes?
Em hospitais, medidas para manter o controle da infecção hospitalar, como a lavagem e anti-sepsia das mãos, são ainda mais rigorosas, devido à complexidade do ambiente e dos pacientes que o frequentam. No entanto, as bactérias estão sempre presentes, em todos os lugares. Cabe ao SCIH (Serviço de Controle de Infecção Hospitalar), várias medidas de controle de infecção hospitalar, entre elas:

- Busca ativa, medidas de precauções;
- Uso criterioso de antibióticos - usando-os somente de forma adequada, evitará o surgimento de microorganismos com cepas multirresistentes;
- Prática de supervisão e acompanhamento de resistência bacteriana aos agentes antimicrobianos;
- Padronização de soluções germicidas;
- Controle nos processos de esterilização;
- Normativas junto aos diversos serviços;
- Visitas técnicas das diversas áreas do hospital;
- Treinamentos das várias equipes de saúde em controle de infecção hospitalar.


Autor

Dra. Mirian T. M. Carvalho
 Infectologista do Hospital Santa Cruz, em Curitiba.

terça-feira, 12 de junho de 2012

12 de junho: Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil




Adicionalmente, em 2010, a comunidade internacional adotou um “mapa para a eliminação das piores formas de trabalho infantil para 2016”, que pretende destacar o caminho que falta a ser percorrido para que o direito das crianças a um desenvolvimento saudável seja respeitado.

A OIT adotou uma série de convênios para proteger as crianças da exposição ao trabalho. Estes convênios, junto com outros instrumentos jurídicos relativos aos direitos da criança, dos trabalhadores, e os direitos humanos; proporcionam um marco importante para a legislação estabelecida pelos governos do mundo.

Estudos da OIT revelam que atualmente cerca de 215 milhões de crianças são vítimas do trabalho infantil, sendo que metade deles trabalham em condições de exploração.



FAO

A Organização da ONU para a Agricultura e Alimentação, FAO, alertou para o risco de não ser cumprido o objetivo de eliminação das piores formas de trabalho infantil no mundo até 2016. Em uma mensagem alusiva ao Dia Internacional contra o Trabalho Infantil, celebrado neste 12 de Junho, a agência pede mais esforços para combater o fenômeno.

Mais de 130 mil rapazes e meninas, entre cinco e 17 anos, estão envolvidos na agricultura, criação de gado, pescas e florestas.

Na nota, o diretor da FAO, José Graziano da Silva diz que o envolvimento infantil na agricultura é um abuso aos direitos humanos e um obstáculo para o desenvolvimento tanto do setor como da segurança alimentar.

Em 2006 governos, trabalhadores e empregadores concordaram em eliminar o trabalho infantil incluindo as formas perigosas, até 2016. Um plano para o efeito, que destaca a predominância do trabalho infantil, veio a ser aprovado em 2010.

Fonte: Portal Vermelho

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Veja aqui 8 motivos para consumir alimentos orgânicos


A maioria dos alimentos orgânicos possui o preço mais elevado, mas apresentam várias vantagens quando comparados aqueles que trazem produtos químicos ou sintéticos. Você pode começar substituindo os alimentos mais consumidos no dia-a-dia pelas suas versões orgânicas.


Veja 8 motivos para consumir alimentos orgânicos: 

1. Segurança: É através da certificação que você pode identificar se o alimento é realmente orgânico, procure conhecer a organização mencionada.

2. Redução dos riscos à saúde: Não possuem fertilizantes, pesticidas ou herbicidas sintéticos e também não permitem modificações genéticas. Eles podem ser responsáveis por defeitos congênitos, danos nos sistemas nervoso e mutações genéticas.

3. Menos resíduos tóxicos no meio ambiente: Como não são utilizados produtos químicos, não há contaminação de cursos de água. Animais também são prejudicados diretamente ou por meio da cadeia alimentar por consumirem plantas com resíduos tóxicos.

4. Combate à erosão: Na agricultura orgânica os produtores dependem muito da condição do solo por não empregarem químicos e adotam técnicas para evitar a erosão.

5. Incentivo à biodiversidade: A agricultura tradicional é baseada na monocultura e aumenta os riscos de doenças e praga na lavoura.

6. São mais gostosos: Como produtos orgânicos são cultivados usando os métodos naturais, sem qualquer produto químico ou sintético, seu gosto natural não é alterado.

7. Ajudam os pequenos agricultores: A maioria das fazendas orgânicas não são de grande porte, muitas vezes sendo compostas por famílias com pouca renda.

8. Economizam energia: O consumo energético com a produção de fertilizantes é superior ao usado para plantar e colher safras.


Fonte: Atitude Sustentável

terça-feira, 5 de junho de 2012

Alimentação e suas leis.



Alimentação é o ato de alimentar-se. É consciente e depende de cada um.

Porém, a alimentação tem suas leis:

 Lei da quantidade: a quantidade de alimentos deve ser suficiente para cobrir as exigências energéticas do organismo e manter em equilíbrio o seu balanço. As calorias ingeridas através dos alimentos devem ser suficientes para permitir o cumprimento das atividades de uma pessoa, bem como a manutenção da temperatura corporal. As diferentes atividades determinam as diferentes exigências calóricas.

 Lei da qualidade: a composição do cardápio alimentar deve ser completa para fornecer ao organismo - que é uma unidade indivisível - todas as substâncias que o integram. O cardápio completo inclui todos os nutrientes que devem ser ingeridos diariamente.

 Lei da harmonia: as quantidades dos diversos nutrientes que integram a alimentação devem guardar a relação de proporção entre si.

 Lei da adequação: a finalidade da alimentação está subordinada à sua adequação ao organismo. Essa adequação está subordinada ao momento biológico da vida e, além disso, deve adequar-se aos hábitos individuais, à situação econômica social da pessoa e em relação ao seu sistema digestório e ao órgão ou sistemas alterados por alguma enfermidade.