quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Legumes e verduras na alimentação infantil


   Não é por causa da idade que as crianças estão livres de problemas como obesidade e colesterol alto. Por isso, é importante que desde a infância as pessoas tenham o hábito de consumir alimentos saudáveis, como legumes e verduras. Além de prevenir possíveis doenças, esse tipo de comida contém vitaminas e sais minerais que ajudam nas diversas fases de crescimento.

  A presença de vitamina C, por exemplo, facilita a absorção de ferro pelo organismo, reforça as defesas do corpo e favorece o crescimento normal dos ossos. A substância é encontrada no agrião, alface, pimentão, rúcula, repolho, entre outros. A vitamina A, por sua vez, é essencial para a visão humana, previne doenças respiratórias e mantém a saúde da pele, do cabelo e das mucosas em geral. Ela aparece em itens como espinafre, tomate e cenoura. O flúor, um mineral disponível também na couve-flor, beterraba e brócolis, atua inclusive na boa formação dos dentes. 

   De acordo com a nutricionista Juliana Zupo, da clínica RB Nutri, de São Paulo, para legumes e verduras renderem o efeito desejado é necessário que a criança consuma, pelo menos, três porções diárias desses alimentos. Ou seja, a cada refeição, a nutricionista recomenda uma colher de sopa de legumes cozidos, uma a duas colheres de sopa de legumes crus, um pires de café com folhas cruas e uma colher de sopa com folhas cozidas ou refogadas.

Pratos com visual caprichado

   Por mais importantes que sejam na dieta, legumes e verduras, em geral, não ocupam o primeiro lugar na lista de preferências do cardápio infantil. Desse modo, conforme ressalta Juliana, para ajudar as crianças a comerem melhor nessas horas vale, claro, o bom exemplo dos pais. “Desse modo, vale lembrar que legumes e verduras devem estar presentes na alimentação de toda a família para dar o bom exemplo”, diz.

   Outra dica para que esses alimentos entrem no dia a dia dos pequenos é, caso haja recusa no consumo, não insistir. “Não force, nem deixe que o momento da refeição se transforme em um trauma para seu filho. O ideal é oferecer a comida em outra oportunidade, ou até mesmo tentar um novo modo de preparo”, sugere a nutricionista.

   O modo de preparo, aliás, pode estar associado a alimentos com os quais a criança já está acostumada. Se as rodelas de cenoura e o tomate cortado em cubinhos vierem acompanhando hambúrgueres, massas ou bolinho de frango talvez se tornem opções bem mais interessantes. Bater cenoura, beterraba, algumas folhas de couve ou alface em conjunto com sucos de frutas naturais é mais uma ideia.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A Alimentação no Combate ao Câncer


  

  Para todo organismo, é sempre importante obter todos os nutrientes necessários à manutenção da saúde. Mas quando o corpo não está saudável, a alimentação se torna ainda mais crucial para o bem-estar. É o caso de pessoas em tratamento contra o câncer ou que já passaram por ele. Se antigamente o nome da doença nem era falado, hoje o tabu não existe mais. O câncer pode acometer qualquer um e é importante que saibamos a melhor maneira de lidar com ele.

  De acordo com a American Cancer Society, para começar o paciente de câncer deve procurar controlar a ansiedade e evitar seguir todos os artigos que apresentam dietas milagrosas. Em termos de alimentação, as condições de quem está passando por quimio ou radioterapia, ou usando outras formas de medicação específicas, diferem bastante daquelas das pessoas com saúde ou portadores de outras doenças.

  “Devido aos efeitos colaterais frequentes nos tratamentos contra o câncer, muitas vezes não é de alimentos de qualidade nutricional elevada que os pacientes precisam, mas sim de alimentos mais gordurosos, ou, dependendo do tipo de câncer, alimentos de fácil deglutição”, explica a nutricionista oncológica Maria da Graça Herculano.

  Independentemente dessas particularidades, ela recomenda às pessoas em tratamento, de maneira geral, procurar reforçar a ingestão de alimentos ricos em antioxidantes, como por exemplo a vitamina C. E também carotenoides, que ajudam a prevenir danos às células do corpo. Laranja, acerola, tomate, cenoura, mamão, beterraba, manga, brócolis, espinafre e pimentão são alguns exemplos que atendem à recomendação da nutricionista. “É importante cuidar da alimentação também após o tratamento, pois quem já passou por isso corre o risco de apresentar a doença mais uma vez”.

  Fibras solúveis como a aveia também são benéficas para o organismo em fase de tratamento, pois além de reduzir o risco de doenças cardíacas ( s níveis de colesterol no sangue) também são benéficas para a função intestinal, uma das áreas mais comumente afetada pela quimioterapia, por exemplo. Boas fontes de fibras são os feijões, legumes, cereais integrais e frutas.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Café da Manhã Reduz Estresse


   O café da manhã, às vezes, dá preguiça de preparar ou falta tempo para fazer. Há também pessoas que reclamam de não sentir fome logo depois de acordar. Ficar sem comer, no entanto, é a pior escolha. Isso porque um bom desjejum pode, além de outros benefícios, reduzir o estresse do dia a dia, de acordo com Dan Waitzberg, médico e professor de gastroenterologia da Universidade de São Paulo (USP).

   Segundo ele, ter a barriga vazia por um período maior do que as horas que você já passa dormindo causa irritabilidade e falta de paciência, e aquele compromisso logo cedo pela manhã pode ser ainda mais desagradável.

   A quem acorda por volta das 7h ou 8h e está com pouca fome, Waitzberg sugere uma refeição simples, como um suco de laranja acompanhado de biscoitos. Além de conter antioxidantes, os nutrientes da fruta são de digestão ligeira, capazes de criar disposição para as primeiras tarefas. “É interessante complementar o cardápio. Lá pelas 10 da manhã a pessoa então come um sanduíche de ricota, por exemplo, e toma seu café com leite”, acrescenta Waitzberg, que atua ainda no Grupo de Nutrição Humana (Ganep).

   O especialista explica que, após as oito horas normais de sono, há uma redução do nível de glicose no sangue. Isso gera a sensação de fome pela manhã. Doses de álcool na noite anterior ou um jantar com muitos alimentos ricos em gordura ou proteína são responsáveis pela perda do apetite quando o despertador toca.

Preparando o café da manhã

   O melhor momento para preparar a refeição é na véspera, quando a preguiça de quem acabou de tirar a cabeça do travesseiro ainda não bateu. Ao chegar do trabalho em casa, ou nos intervalos do seu programa de TV favorito, escolha opções de fruta para comer no dia seguinte. Você pode até deixá-las descascadas, se não houver tempo pela manhã. Separe o iogurte, misture o recheio do pão com algum tempero e deixe, na geladeira, o sanduíche pronto.

   O médico indica leite por ser boa base de cálcio. Com relação a ovos, em sua opinião, podem ser consumidor até três ou quatro durante a semana. Pão integral e queijos menos gordurosos, como o branco ou a ricota, também são fáceis de incluir na dieta.

   A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, na sigla em inglês) e o Instituto Americano para Pesquisa do Câncer (AICR), inclusive, recomendam frutas e cereais integrais. De acordo com Waitzberg, o hábito em países frios de caprichar no bacon, na maionese e na linguiça no café da manhã tem a ver com a proteção contra a baixa temperatura. Afinal, alimentos ricos em gordura são do tipo de comida que gera maior calor para o corpo.

   Em áreas tropicais, isso não se justifica. Nem para a saúde. Pois independente do termômetro, o abuso no consumo de gordura faz mal ao organismo. Quem tem um sistema de aquecimento eficiente e bons casacos sabe que existem métodos melhores. 

   Na Europa ou nos Estados Unidos, a alimentação altamente calórica pela manhã também está ligada a valores culturais que vêm de séculos distantes. “No passado, isso condizia com as atividades de fábrica na revolução industrial ou o trabalho do campo. Naquela época, um operário gastava quatro mil calorias diárias. Hoje, com boa parte da operação mecanizada, o trabalhador braçal não gasta mais do que três mil”, explica o médico. 

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A Importância da Hidratação




  Com a chegada do verão, há o aumento da temperatura ambiente. O calor provoca um aumento na temperatura corporal e, com o objetivo de manter adequada a temperatura corporal de 36°c, começamos a suar. Com o suor perdemos líquidos e sais minerais que são essenciais para o funcionamento e hidratação do organismo.

  A água faz parte de diversos mecanismos corporais e do funcionamento dos órgãos, inclusive, da respiração, do coração e dos rins. Eliminamos, por dia, em torno de 2,5 litros de água pela urina, fezes, respiração e transpiração.

  Um problema bastante comum nesta estação é a desidratação, que acontece quando o organismo está com menos quantidade de água que a necessária. Essa quantidade insuficiente de água, na maioria das vezes, decorre da ingestão insuficiente ou da perda excessiva de líquidos.

  As perdas de líquidos ocorrem em diferentes situações, como: transpiração excessiva, esforço físico, diarreias ou vômitos, provocados por uma intoxicação alimentar de alimentos contaminados ou estragados, após o consumo de bebida alcoólica.

  A desidratação provoca alguns sintomas, como: sede excessiva, constipação intestinal, redução do volume urinário, porém, em um segundo momento, a pele, os cabelos e olhos ficam ressecados. Um terceiro sinal, sintomas mais grave, de cansaço, a sonolência e falta de concentração. É importante ressaltar que a sede é um sinal que já estamos desidratados!

  Uma boa maneira de avaliar o nível de hidratação é observando a cor da urina. Quanto mais escura e concentrada junto a pequenas quantidades de urina, de tom amarelo escuro e odor forte, maiores chances de desidratação.

  A Recomendação Nutricional de ingestão de água é beber, no mínimo, 8 copos por dia, em torno, de 2 litros.

Mantenha-se Hidratado:
• Beba, com frequência, água em pequenos volumes. Andar com uma garrafinha de água é uma boa estratégia.
• Os líquidos podem ser oferecidos também na forma de chás e sucos. Cuidado com o excesso de calorias!
• Aumente o consumo de frutas e legumes frescos: estes alimentos são ricos em água, minerais e eletrólitos importantes para manter a hidratação por mais tempo.
• A água de coco além de refrescante é um isotônico natural, hidrata e repõe sais minerais.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Alimentação Para Combater o Mau humor





Dê adeus ao nervosismo, à ansiedade e ao cansaço. Coloque em sua dieta alimentos que têm o poder de estimular o funcionamento do sistema nervoso, acabar com a irritação e espantar a tristeza.

ALFACE:
Ótima para amenizar a irritação. O talo tem lactucina, substância que funciona como calmante. Além disso, é rica em fosfato. A falta desse elemento no organismo causa depressão, confusão mental e cansaço. Use e abuse, inclusive no preparo de sucos desintoxicantes, nas saladas cruas e nos chás terapêuticos.

BANANA:
Pode acreditar, essa fruta, tão comum em terras brasileiras, diminui a ansiedade e ajuda a garantir um sono tranqüilo. Ela tem esses poderes por ser rica em carboidratos, potássio, magnésio e biotina. A banana também dá o maior pique porque possui vitamina B6, que produz energia. Não exagere, a banana por conter muita frutose acaba engordando.

ESPINAFRE:

A verdura contém potássio e ácido fólico, que previnem a depressão. Além disso, espinafre tem magnésio, fosfato e vitaminas A, C e do complexo B, que ajudam a estabilizar a pressão e garantem o bom funcionamento do sistema nervoso.

FRUTOS DO MAR:
Quer dar um chega para lá na tristeza? Abuse das delícias que vêm do mar. Elas têm zinco e selênio que agem no cérebro, diminuindo o cansaço e a ansiedade. Também são boas fontes de proteína e gordura saudável (Omega 3), essencial para o bom funcionamento do coração. Não exagere pois os frutos do mar também têm colesterol. Ou seja, faz parte do bom humor o bom senso.

JABUTICABA:
Essa frutinha contém ferro - que combate a anemia - e vitamina C, que aumenta as defesas do organismo. Suas vitaminas do complexo B agem como antidepressivos. Além disso, a jabuticaba é rica em carboidratos, que fornecem energia e, por isso, reanimam. Para que não prenda os intestinos, a cada 10 jabuticabas, mastigue (e ingira) uma com casca e tudo.

LARANJA:
Rica em vitamina C, cálcio e vitaminas do complexo B, a laranja ajuda o sistema nervoso a trabalhar adequadamente. O cálcio, presente em sua composição, é relaxante muscular e combate o estresse. E essa fruta ainda é energética, hidratante e previne a fadiga. Opte por consumir a laranja em pedaços ou gomos, e evite tomá-la como suco. A laranja é rica em fibras (principalmente a pectina) que são muito benéficas aos intestinos.

OVOS:

Os nutrientes dos ovos que garantem o bom humor são a tiamina e a niacina (vitaminas o complexo B), ácido fólico e acetilcolina. A carência deles pode causar apatia, ansiedade e até perda de memória. Dois ovos por semana é uma porção bastante saudável.

UVA:
Essa fruta tem boa dose de vitaminas do complexo B, que ajudam no funcionamento do sistema nervoso. A vitamina C e os flavonóides da uva são antioxidantes, que retardam o envelhecimento da pele e ajudam a combater o colesterol. Além disso, é energética. Use também nos sucos desintoxicantes e nas saladas verdes.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Dia Mundial da Alimentação


    O dia 16 de Outubro marca o dia da fundação da organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura, em 1945.
    A celebração do Dia Mundial da Alimentação foi estabelecida em Novembro de 1979 pelos países membros na 20ª Conferência da Organização das Nações Unidas para a alimentação e a agricultura.
    Os objetivos do Dia Mundial da Alimentação são:
  • Alertar para a necessidade da produção alimentar e reforçar a necessidade de parcerias a vários níveis;
  • Alertar para a problemática da fome, pobreza e desnutrição no mundo;
  • Reforçar a cooperação econômica e técnica entre países em desenvolvimento;
  • Promover a transferência de tecnologias para os países em desenvolvimento;
  • Encorajar a participação da população rural, na tomada de decisões que influenciem as suas condições de vida.

Em 2012 o tema central do Dia Mundial da Alimentação é: "Cooperativas Agrícolas”

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Semana das Crianças Mitos e Verdades sobre a Alimentação dos Pequenos

 Jantar muito tarde provoca sono agitado nas crianças?
A chance de isso acontecer é grande, principalmente se a refeição for rica em gordura, que leva mais tempo para ser digerida, e a criança for para a cama logo depois de comer. Durante o sono, o organismo funciona mais lentamente e isso inclui a digestão. O estômago, então, fica mais pesado e chega a incomodar. "Já uma refeição com baixo teor de gordura leva pelo menos duas horas para ser digerida", afirma Ary Lopes Cardoso, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas, em São Paulo. "Após esse período a criança pode se deitar tranqüilamente", completa o médico.

É verdade que alimentos crus e duros ajudam a desenvolver a musculatura infantil?
"Sim, eles estimulam a mastigação, fortalecendo os músculos da boca e facilitando a fala", diz Renata Cocco, pediatra da Unifesp. Quando introduzir a sopa na dieta do bebê, em vez de bater os ingredientes no liquidificador, experimente passá-los na peneira. Depois que seu filho estiver mais crescido, amasse os alimentos com um garfo para que possam ser mastigados. E, assim que alguns dentes tiverem nascido, ofereça alimentos crus, como a cenoura e a maçã, em pequenos pedaços — esta última dica, aliás, vale para a alimentação do resto da infância e da adolescência.

O leite de soja pode substituir o de vaca?
"Sim, se o problema for intolerância à lactose", explica Renata Cocco. "Se não, o de vaca é melhor, porque tem mais cálcio." É bom saber, ainda, que um grupo de proteínas do leite de vaca, as caseínas, pode provocar reações como urticária. Por isso, em caso de dúvida, consulte o pediatra. Só ele pode recomendar o tipo de leite mais adequado para a alimentação do seu filho.

Quantas vezes por semana doces e refrigerantes podem entrar no cardápio do meu filho?
Depende. "Se a criança estiver acima do peso, ofereça duas porções de desses itens por semana", recomenda a nutricionista Priscila Maximino, da Nutrociência, em São Paulo. Mas, se ela não vive em pé de guerra com a balança, três porções semanais estão de bom tamanho. "Esses alimentos devem ser oferecidos com muito mais parcimônia em caso de colesterol ou triglicérides altos ou mesmo hipertensão", completa.

Crianças de qualquer idade podem comer frutos do mar?
"De jeito nenhum. Por uma questão de segurança, espere que complete 2 anos", orienta Priscila Maximino. Os principais riscos são a intoxicação alimentar e as alergias. É bem verdade que cozinhar ou assar esse tipo de alimento diminui o perigo, mas, como seguro morreu de velho, é melhor esperar um pouco para incluir os itens na alimentação infantil.

Café faz mal para os baixinhos?
A bebida não é das mais indicadas, porque a cafeína pode deixar a criança agitada. "Porém, uma xícara pequena de café puro por dia não faz mal a ninguém", afirma o pediatra Ary Lopes, para alívio das mães que não abrem mão do pretinho misturado com o leite. Se você já ouviu dizer que ele prejudica a absorção de cálcio, saiba que não há razão para se preocupar. "A quantidade de cafeína presente em um copo de café com leite é tão pequena que não interfere na retenção do mineral pelo organismo", esclarece o nutrólogo e pediatra Mauro Fisberg, da Universidade São Marcos, em São Paulo.

Suco de beterraba acaba com anemia?
Não. Uma xícara de beterraba ralada possui, pasme, apenas 0,8 miligrama de ferro. "A criança anêmica tem que consumir todo santo dia 5 miligramas do mineral para cada quilo de peso, durante três meses", explica o pediatra Ary Lopes Cardoso. Já um bife pequeno de fígado tem, em média, 8,5 miligramas desse nutriente.

A carne vermelha é essencial para a criança crescer saudável?
"Sim, ela é uma importante fonte de proteínas, gordura, ferro e zinco", confirma a médica Roseli Sarni. Contra anemia, ela é imbatível. Está lotada do chamado ferro-heme, ou ferro orgânico, que é muito mais bem aproveitado pelo corpo do que o mineral presente nos vegetais. Segundo a especialista, a anemia afeta mais de 40% das crianças em idade pré-escolar no Brasil. Por isso a carne vermelha deve ser consumida ao menos três vezes por semana, de preferência acompanhado de uma fonte de vitamina C, como a laranja, para aumentar a absorção do ferro. O frango e o peixe são bons substitutos, mas, fique sabendo, não contêm a mesma concentração do tal ferro-heme.

Vale a pena incluir aqueles pós multivitaminados na alimentação dos meus filhos?
"Esses pós devem ser ingeridos como complementos da alimentação só se a criança apresentar déficit de nutrientes ou estiver abaixo do peso.", diz Mauro Fisberg. Eles são indicados principalmente quando é necessário aumentar o aporte de calorias, vitaminas ou sais minerais no organismo. O ideal é que esse tipo de suplemento seja utilizado sob a orientação de um nutricionista, já que é muito calórico.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Aprenda a ler rótulos e descubra informações preciosas


Simplesmente contar as calorias que são ingeridas todos os dias não resolve o problema de quem está disposto a manter a saúde em dia e a boa forma. O principal é observar a qualidade dos alimentos e não deixar o estômago vazio por muito tempo. E, para ter sucesso nessa missão, o primeiro passo é checar com bastante atenção as informações nutricionais que vêm nos rótulos dos produtos. Só assim, podemos ter certeza de que estamos mantendo uma dieta balanceada
  •             Porção: É a quantidade média recomendada para consumo daquele alimento dentro de uma dieta saudável. Geralmente, aparece em gramas ou mililitros. Preste bem atenção nesse item, porque os dados presentes no rótulo são sempre para uma porção, que pode ser, por exemplo, duas fatias de pão de forma, ou 50 gramas. Se você tem o hábito de consumir apenas uma fatia, divida os valores da tabela pela metade.
  •           % VD: A sigla significa percentual de valores diários e indica quanto o produto apresenta  para uma dieta de 2000 kcal. Por exemplo: “Uma sopa de pacotinho contempla 30% das necessidades diárias de sódio. Isso é muito. Será que não é melhor comprar legumes e fazer uma sopa caseira com bastante potássio e pouco sódio?” recomenda a nutricionista Patrícia Campos.
  •          Medida caseira: Ao lado da porção, aparece essa informação muito importante, já que a maioria das pessoas não tem balança  para pesar os alimentos. Por exemplo: uma porção de cereal matinal tem 30 gramas, ou ¾ de uma xícara de chá. É para facilitar a vida do consumidor. Os termos mais usados nesse item são fatia, xícara, pote, unidades, copo, colher de sopa…
  •             Valor energético: É a energia que o alimento irá te fornecer por meio dos carboidratos, proteínas e gorduras totais presentes em uma determinada porção do alimento. São as famosas calorias. Mas, em tabelas nutricionais gringas como por exemplo as européias, essa informação também pode aparecer em quilojoules (kj). Aí é preciso lembrar que 1 kcal equivale a 4,2 kj.
  •       Carboidratos: A principal função desse componente é fornecer energia para as células do nosso corpo. Mas o que não é utilizado pelo organismo é armazenado em forma de gordura. Por isso, é preciso ficar de olho no %VD para não exagerar. Eles estão mais presentes em pães, massas, arroz, farinhas, tubérculos e doces. A necessidade diária para um adulto saudável é de cerca de 300 gramas. Lembre-se: cada um tem a sua necessidade individual, por isso é sempre bom buscar orientação, pois, 300g pode ser muito para você… ou pouco!
  •             Proteínas: Atuam na construção e manutenção dos tecidos e órgãos do nosso organismo, como os músculos, e ainda dá sensação de saciedade, o que ajuda a comer menos. Por gastar mais energia ao serem processadas, elas aceleram o metabolismo, gerando um maior gasto calórico. Mas precisam ser consumidas na medida certa, pois caso contrário também geram o ganho de peso… Por isso, olho vivo mais uma vez no %VD. As proteínas são encontradas principalmente em carnes, ovos, leguminosas como feijões, soja e ervilha, leite e seus derivados. A necessidade diária é de aproximadamente 75 gramasLembre-se: cada um tem a sua necessidade individual, por isso é sempre bom buscar orientação pois, 300g pode ser muito para você… ou pouco!
  •             Gorduras totais: São excelentes fontes de energia e ainda ajudam na absorção das vitaminas A, D, E e K. Esse valor na tabela engloba a soma de todos os tipos de gorduras encontradas no alimento, as de origem animal e vegetal. É um dos itens que mais merecem atenção. O consumo além da conta vai, com certeza, inflar os pneus. Isso porque 1 grama de carboidrato fornece 4 calorias, enquanto a mesma quantidade de gordura fornece 9 calorias.
  •              Gorduras saturadas: São as encontradas em alimentos de origem animal, como carne, pele de frango, queijos, toucinho, leite integral e manteiga, entre outros. Atenção redobrada nesse item, porque o exagero pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares. Por isso, muita moderação na hora de ingerir alimentos com alto %VD. O consumo não pode passar de 20 gramas.
  •           Gorduras trans: É o elemento que mais deve ser controlado e, se possível, evitado. Também conhecidas como ácidos graxos trans, essas gorduras estão disponíveis em alimentos industrializados, como margarinas, biscoitos, cremes vegetais, sorvetes e salgadinhos prontos, que têm gordura vegetal hidrogenada na sua preparação. Elas não desempenham nenhuma função no organismo e ainda são grandes inimigas do coração. Repare que, inclusive, não há %VD dessa substância na tabela, pois sua ingestão não deve ser estimulada. A ANVISA recomenda que não se consumam mais de 2 gramas desse componente num dia.
  •           Fibra alimentar: Diferentemente das gorduras, as fibras devem ser vistas com muito bons olhos. A ingestão delas é fundamental para o organismo. Elas ajudam a controlar as taxas de glicemia e de colesterol, melhoram o trabalho do intestino e, de quebra, aumentam a sensação de saciedade. Portanto, procure consumir alimentos com alto %VD dessa substância. Elas estão em vários tipos de alimentos de origem vegetal, como frutas, hortaliças, feijões e cereais integrais. 25 gramas por dia já trazem todos esses benefícios.
  •             Sódio: Presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados o sódio atua na regulação hídrica e até no funcionamento do cérebro. Mas, em excesso, pode ser bastante prejudicial, provocando retenção de líquidos e aumento da pressão arterial a longo prazo. Por isso deve-se controlar o consumo desse nutriente. O bom mesmo é evitar alimentos com %VD de sódio elevado.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

DIRETOR DO SIERC/RS-SC RECEBE PRÊMIO


Em meio às comemorações da Semana do Nutricionista/2012, no dia 30 de Agosto no Plaza São Rafael Hotel – Porto Alegre/RS, durante a solenidade da outorga do título de “Profissional Emérito em Nutrição 2012” organizada pelo SINURGS, o Dr. Tarcísio Casa Nova Selbach,  Diretor Executivo e Assessor Jurídico do SIERC – RS/SC, recebeu o prêmio de Destaque na área de apoio profissional e institucional à categoria organizada dos nutricionistas.


segunda-feira, 10 de setembro de 2012

SIERC- RS/SC X SINURGS


 SIERC-RS/SC e SINURGS celebram Convenção Coletiva de Trabalho com vigência de 1° de Agosto 2012 a 31 de Julho 2013.
Em breve, disponibilizaremos o documento a todos os associados.
Agradecemos a parceria e colaboração de todos os envolvidos.


Sentido horário: Maria Terezinha Govinatzki (SINURGS), Viviane Endres (Sodexo/Puras), Maria Gisele Xavier (Gran Sapore), Aparício Cordeiro(SINURGS), Maria Cristina Almeida(SINURGS), Hélvio De La Corte (SINURGS), Tarcísio Selbach (SIERC-RS/SC) e Cristiano Raphael (GRSA)




quarta-feira, 29 de agosto de 2012

29 de Agosto - Dia Nacional do Combate ao Fumo

  Os perigos do cigarro em nossas vidas e maneiras de suavizá-los.

  De todos os tipos de câncer, os característicos dos fumantes, especialmente os de pulmão e cavidade bucal, estão relacionados de forma mais consistente à prevenção alimentar. 
  Pessoas com dietas deficientes em frutas e vegetais tem risco aumentado desses tipos de câncer, segundo pesquisador americano. Aparentemente, o consumo de vegetais combate o câncer pulmonar após sua instalação, retardando seu ritmo e aumentando a sobrevida.
    Portanto, fumantes ou ex-fumantes devem comer frutas e vegetais diariamente, em especial:
  • beta-caroteno: que atuam como um antídoto contra o câncer pulmonar (cenoura, brócolis e outros vegetais folhosos verdes) , todos com características antioxidantes 
  • ácido fólico (encontrado nos vegetais verdes)
  • licopeno (um componente do tomate e de seus derivados)
  • alho e cebola 
  • vitamina E : nozes, amêndoas, avelã, também antioxidantes

    quinta-feira, 16 de agosto de 2012

    31 de Agosto dia do Nutricionista - Veja a importância desse profissional nos programas de alimentação escolar.

       

         O Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), conduzido pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), garante o repasse de verbas federais para que os Estados e municípios forneçam alimentação escolar (merenda) aos alunos matriculados na rede pública de ensino.

        A proposta do PNAE é suprir 15% das necessidades nutricionais diárias, especialmente quanto aos valores de calorias e proteína, para atendimento ao escolar, pré-escolar e alunos de creche.

        A atuação do nutricionista na Alimentação Escolar remonta ao início do programa, em 1955, e continua até os dias de hoje, pois se trata de um importante programa de atenção à saúde de uma parcela especialmente vulnerável da população.

        Os Programas de Alimentação Escolar existentes hoje, gerenciados pelos municípios e Estados brasileiros, apresentam diversos níveis de centralização das atividades que levam à consecução dos objetivos do Programa e pressupõem a realização de uma série de ações que permitem a obtenção do produto final esperado, qual seja uma alimentação balanceada, específica para a população-alvo a que se destina, com características técnicas e prevendo um componente educativo.


        A atuação do nutricionista nesses programas é garantida pela legislação atual, colocando esse profissional como o responsável técnico (RT) junto ao governo federal, especialmente na elaboração de cardápios. O Conselho Federal dos Nutricionistas (CFN) também garante essa atuação, por meio de resoluções específicas.

       O nutricionista tem inúmeras atividades a desempenhar neste programa, quer seja funcionário da prefeitura ou Estado gerenciadores, quer seja funcionário das empresas fornecedoras de serviço terceirizado nessa área. De qualquer maneira, seu papel é extremamente abrangente, pois pode e deve atuar em vários níveis da gestão desse programa, tais como:

     Definição dos parâmetros nutricionais: Requer conhecimento da população-alvo e suas deficiências nutricionais, comportamento, peculiaridades hábitos alimentares, nível sócio-econômico e outros.

     Planejamento de cardápios: Em função de vários parâmetros, é estabelecida a composição padrão do cardápio que será servido às crianças.

     Programação: A partir do cardápio estabelecido, é feita a programação de quantidades de produtos a serem adquiridos.



     Supervisão: Garante o cumprimento dos cardápios, o preparo correto da merenda e a manutenção da segurança higiênica e sanitária.

     Treinamento: O pessoal encarregado do preparo da merenda escolar (merendeiras) deve ser treinado e reciclado periodicamente.

     Análise de valor nutritivo: Garante o atendimento às determinações legais de oferta de nutrientes.

     Avaliação: Os programas de suplementação alimentar em geral e o de merenda escolar, em especial, têm sofrido poucas avaliações por parte dos órgãos gerenciadores. É de suma importância que se avalie o impacto da alimentação sobre os escolares, em relação ao estado nutricional, desenvolvimeno, nível de aprendizagem, grau de retenção e evasão escolar.

     Testes de aceitabilidade: Os produtos a serem introduzidos no cardápio escolar devem ser avaliados sensorialmente, tanto em nível técnico, pelos profissionais do programa, como em campo, pelas crianças. 

     Educação alimentar e nutricional: A escola é o ambiente ideal para tal atividade e a alimentação escolar é uma das principais ferramentas.

        Além dessas atividades, de caráter gerencial, existem aquelas operacionais, que são executadas em qualquer serviço de alimentação para coletividades. Para tais atividades, o nutricionista é o profissional legalmente habilitado para supervisionar, coordenar e controlar sua execução: recebimento dos produtos; armazenamento dos gêneros alimentícios; pré-preparo, preparo e distribuição das refeições; e higienização e controle de qualidade.

    por Dra. Beatriz Tenuta Martins

    segunda-feira, 6 de agosto de 2012

    Antepasto de Beringela

                                           

    Ingredientes

    3 berinjelas grandes cortadas em tirinhas
    1 pimentão verde cortado em tirinhas
    1 pimentão amarelo cortado em tirinhas
    1 pimentão vermelho cortado em tirinhas
    2 cebolas grandes cortada em tirinhas
    250 ml de azeite
    1 xícara de vinagre de vinho tinto
    Orégano a gosto
    1 vidro pequeno de azeitonas sem caroço
    Sal a gosto

    Modo de Preparo

    Corte as berinjelas, os pimentões e as cebolas e arrume em camadas a berinjela, o pimentão e por cima a cebola, em placa de alumínio.
    Coloque por cima o azeite, o vinagre, o sal, o orégano cubra com papel alumínio e leve ao forno pré-aquecido bem quente (mais ou menos 200º graus) por 15 minutos.
    Tire do forno, acrescente as azeitonas fatiadas dê uma ligeira misturada e leve novamente ao forno (continua com o papel alumínio) até que a berinjela seque e fique escura (mais ou menos 1 hora e meia).
    Tire do forno, espere esfriar e leve à geladeira.
    Se puder esperar que fique marinando 2 ou 3 dias na geladeira, fica bem mais gostoso
    Sirva com pão italiano, com carnes.

    Conheça 9 cuidados na hora de abrir um restaurante

    No setor de alimentação o empresário deve planejar, ser profissional e estar atento aos custos de operação:

    Com os brasileiros comendo cada vez mais fora do lar, abrir um restaurante, bar ou lanchonete pode ser um negócio lucrativo. Porém, ao contrário do que aparenta, este é um segmento complexo e demanda muito esforço do empreendedor.

    O UOL conversou com especialistas e consultores na área e listou cinco cuidados essenciais para quem pretende abrir um negócio no ramo de alimentação. Para o consultor de marketing do Sebrae-SP, serviço de apoio à micro e pequena empresa, Marcelo Sinelli, apenas cozinhar bem não é garantia de que o negócio será bem-sucedido.

    No setor de alimentação, segundo o consultor, o empresário deve planejar, ser profissional e estar atento aos custos de operação. “Uma coisa é fazer um bolo de fubá gostoso, outra é administrar uma doceria. São coisas completamente diferentes”, diz.

    Veja os cuidados para abrir restaurantes:

    Talento na cozinha não é o bastante

    Cozinhar bem não é garantia de que o negócio será bem-sucedido. O sucesso depende de um conjunto de fatores, como um bom cardápio, atendimento, conforto e preço justo. Fazer um plano de negócios é essencial para reduzir riscos.
    O empreendedor também deve ter em mente que, como este é um tipo de negócio que lida com atendimento ao público, é importante investir no treinamento e qualificação dos funcionários.

    Investimento deve ser proporcional ao faturamento

    O valor máximo de investimento deve ser calculado com base no faturamento previsto. Segundo o diretor da Food Service Company, Adri Vicente Junior, o lucro líquido não pode ser menor do que 4% do investimento no negócio.
    Por exemplo, um restaurante que fatura R$ 100 mil por mês tem lucro líquido, em média, de R$ 20 mil (20% do faturamento bruto). Nesse caso, o investimento não pode ultrapassar R$ 500 mil, pois o lucro (R$ 20 mil) representa 4% do que será investido (R$ 500 mil).

    Inovações no cardápio são diferenciais

    O consultor do Sebrae-SP diz que o mercado de alimentação é concorrido, mas não significa que não haja oportunidades. O setor vive de novidades e pegar carona nas tendências para inovar no cardápio pode ser uma forma de se diferenciar.
    “Não tem modelo certo, tem modelo em que a implantação foi correta. O mais importante é definir a estratégia que [o restaurante] vai utilizar e ser coerente a ela e ao público-alvo.”

    A mortalidade de empresas é alta no ramo. De acordo com dados da Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes), de cada cem estabelecimentos abertos no setor, 35 fecham as portas no primeiro ano de atividade e metade deles até o fim segundo ano.

    Aproveite regiões com grande fluxo de pessoas

    Avalie os atrativos da região onde pretende instalar o negócio. Universidades, bancos, grandes empresas e lojas de varejo costumam atrair um fluxo grande de pessoas e potenciais clientes. Aproveitar o tráfego já existente é mais fácil e barato do que criá-lo com divulgação e propaganda.
    Por isso, áreas consagradas pela grande concentração de estabelecimentos gastronômicos costumam ser melhor opção. A visibilidade é maior e o investimento em publicidade é menor do que em regiões menos conhecidas.
    A desvantagem, porém, é que o público poderá fazer uma comparação com a concorrência e, se o serviço não agradar, o negócio não sobrevive por muito tempo.

    Restaurantes por quilo e a la carte têm públicos diferentes

    Restaurantes que vendem comida por quilo são mais indicados para regiões comercias e de grande fluxo de pessoas. No período de almoço, os trabalhadores destas regiões precisam de opções rápidas e diversificadas para se alimentar.
    O horário de funcionamento pode ser estendido para o jantar, mas, neste caso, são públicos diferentes. Quem vai à noite tem mais tempo para pedir um aperitivo ou sobremesa e saborear a refeição.
    Já os restaurantes a la carte, normalmente, têm pico de movimento no jantar, mas também podem funcionar durante o período de almoço. O público tende a exigir um pouco mais de qualidade – tanto no sabor como no atendimento – e costuma gastar mais tempo para fazer a refeição.
    Nos dois casos, é importante que o empreendedor sempre deixe claro os valores cobrados pelas refeições. Caso seja um restaurante self-service, a preocupação deve ser com placas indicativas com o nome de cada opção disponível. No caso dos que servem à la carte, é importante que no cardápio constem detalhes de cada prato. O cliente não tem obrigação de reconhecer ou deduzir o que está sendo servido.

    Fique atento às autorizações para funcionamento

    Na escolha do ponto comercial, é importante checar na prefeitura se o zoneamento do município permite o funcionamento do negócio naquela região. Em algumas áreas residenciais não é permitida a atividade comercial.
    Estabelecimentos do ramo de alimentação precisam de autorização de funcionamento por parte do Corpo de Bombeiros. Por conta do fluxo de pessoas, a exigência visa garantir a segurança dos clientes em caso de acidente. Botijões de gás devem ficar do lado de fora e extintores de incêndio devem ficar em locais estratégicos
    Outra autorização específica para a área de alimentação é emitida pela Vigilância Sanitária. O empreendedor deve se preocupar com normas de higiene, como a manipulação, estocagem e temperatura correta para aquecimento ou resfriamento dos alimentos, colocar azulejos nas paredes da cozinha até o teto, instalar telas nas janelas para evitar a entrada de insetos, entre outras exigências.

    Escolha do ponto comercial tem impacto no sucesso

    Sinelli declara que 60% do sucesso de um negócio depende da escolha certa do ponto comercial. Locais com grande fluxo de pessoas ou a presença de concorrentes nas proximidades trazem mais visibilidade e um número maior de potenciais clientes. Áreas menos conhecidas demandam esforço maior de divulgação.
    “O empreendedor deve analisar os atrativos do ponto. Faculdades, empresas grandes e bancos, normalmente, atraem um tráfego maior de pessoas. Uma rua com vários restaurantes já tem fluxo de pessoas e elas não vão comer todos os dias no mesmo lugar”, afirma.

    Ponto comercial influencia modelo de serviço

    Para Adri Vicente Junior, diretor da Food Service Company, consultoria em negócios na área gastronômica, o ponto comercial pode indicar se é melhor trabalhar com comida por quilo ou a la carte.
    De acordo com Vicente Junior, restaurantes por quilo têm mais chances de sobreviver em regiões comerciais, populares e de grande fluxo de pessoas. Já os estabelecimentos a la carte podem explorar áreas mais nobres.
    O horário de funcionamento deve levar em conta o público do estabelecimento. “Durante o almoço, o cliente precisa de comida rápida e saudável para voltar ao trabalho. No jantar, ele está indo comer como um evento e saborear a refeição”, afirma.

    Estabelecimento tem de respeitar normas de higiene e segurança

    Documentos e autorizações necessárias para o início das atividades merecem atenção especial do empreendedor. Além de CNPJ (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica) e alvará de funcionamento, estabelecimentos do ramo de alimentação precisam passar por fiscalizações da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros.
    Normas de higiene e segurança – como a manipulação, estocagem e temperatura correta para aquecimento ou resfriamento dos alimentos, colocação de azulejos nas paredes da cozinha até o teto, botijões de gás do lado de fora e extintores de incêndio em locais estratégicos – precisam ser respeitadas.
    O descumprimento destas exigências gera punições. “O estabelecimento pode pagar multa, ser intimado a fazer melhorias ou até ser interditado para regularização [das normas], dependendo da gravidade”, afirma Percival Mericato, diretor jurídico da Abrasel-SP (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes de São Paulo).

    Fonte: UOL

    quarta-feira, 25 de julho de 2012

    A produção de alimentos é realmente uma questão séria e polêmica



    O crescimento populacional do mundo tem mexido com questões polêmicas e cruciais para a humanidade. As estimativas de que seremos 9 bilhões de pessoas em 2050 exige de todos nós uma compreensão das nossas enormes demandas nutricionais para que possamos alcançar alimentos em volume suficiente, que sejam nutritivos, seguros, sustentáveis e economicamente viáveis.
    Quando analisamos a produção de alimentos, é preocupante a perda de 30 a 50% das colheitas antes que alcancem a nossa mesa. A logística deve melhorar. Enquanto a demanda está crescendo, a disponibilidade de recursos naturais como água e terra produtiva está diminuindo. Inundações quadruplicaram nas últimas 3 décadas, períodos de seca estão mais rigorosos e prolongados. Para proteger nossos recursos naturais e sermos sustentáveis, precisamos desmatar menos e sermos muito eficientes em nossas lavouras.
    Do ponto de vista nutricional, é irreal a ideia de que nossas terras estejam em seu limite de produção e de que nossos alimentos perderam qualidade. Na realidade, não precisamos de nenhum suplemento nutricional quando nos alimentamos corretamente, pois nossos alimentos, provenientes das lavouras, têm pleno poder nutricional, seja ele orgânico ou oriundo das lavouras com cultivo tradicional.
    Do ponto de vista da segurança alimentar é preciso analisar os riscos dos alimentos frente ao uso de defensivos agrícolas para que não tenhamos uma visão irreal do tema. Há uma verdadeira onda de temor de intoxicação alimentar com o uso dos agrotóxicos, mas não temos conhecimento de nenhum quadro de intoxicação alimentar causado por esta forma de cultivo. Apesar disso, precisamos de garantias de que o nosso produtor esteja utilizando o produto certo e em quantidade correta e respeitando o período de carência entre a aplicação dos agrotóxicos e a sua colheita e consumo.   
    Empresas pesquisam grãos resistentes e mais ricos em nutrientes. Mas a inovação tecnológica não será capaz de resolver todos os problemas. A  produção de alimentos geneticamente modificados divide opiniões e traduz a grande dificuldade que é mexer em nossos alimentos. Qualquer resposta a esses problemas não pode deixar de contemplar os pequenos produtores que cultivam grande parte dos alimentos do mundo, através do compartilhamento de novos conhecimentos que podem torná-los mais produtivos, eficientes e seguros.

    terça-feira, 17 de julho de 2012

    A importância do uniforme no ambiente gastronômico



    A utilização de uniformes existe desde a antiguidade, mas desde aquela época até pouco tempo atrás os uniformes tinham a simples função de padronização do indivíduo. Atualmente a utilização de uniformes, principalmente em negócios gastronômicos tem uma função muito mais ampla que abrange desde a segurança e conforto até o fortalecimento da marca do estabelecimento.
    Nos restaurantes a utilização de uniformes é essencial, tanto para diferenciar colaboradores de clientes quanto para definir a atividade do indivíduo em cada setor do restaurante.

    No setor de produção de alimentos, principalmente no que diz respeito à segurança alimentar, os uniformes das áreas de produção de alimentos possuem a cor branca, simplesmente para que a sujeira seja notada com facilidade e o uniforme substituído constantemente. Esta também é uma das funções do avental, que protege o uniforme principal. O tipo de tecido utilizado para elaboração do uniforme também é fundamental. Nas áreas de produção, onde a alta temperatura ambiente e o risco de incêndio são comuns, os tecidos de algodão são mais recomendados. Os tecidos sintéticos devem ser evitados para a área de produção de alimentos devido à sua alto inflamabilidade. Quando falamos de uniformes também não devemos nos esquecer dos calçados. É muito comum a utilização nas cozinhas de botas brancas emborrachadas, que por sinal atendem bem. Mas o ideal são botas de couro com ferro nas pontas, visando a proteção dos pés contra acidentes com panelas e facas. O solado das botas devem ser emborrachados, visando evitar quedas e também choques elétricos. Assim como as botas, outros acessórios complementam o uniforme na área de produção, como luvas e toucas. O importante é sempre associar a funcionalidade do uniforme com o conforto para quem irá utilizá-lo.

    Nos salões dos restaurantes a utilização dos uniformes por parte dos garçons e atendentes tem o papel de diferenciá-los do restante do público, desta forma o cliente não sente dificuldade em identificar um garçom no ambiente.
    Os tipos de tecido a serem utilizados pelos garçons no salão já adotam outras funcionalidades, permitindo uma maior variedade de tecidos e cores. Os tecidos sintéticos são úteis principalmente por não amassarem com facilidade, além de permitirem uma grande variedade de cores, em contrapartida aquecem bastante. Tecidos em tricoline, brim e sarja proporcionam bastante conforto e visual mais sofisticado.
    A personalização de uniformes é a grande tendência atual. Restaurantes estão investindo em uniformes personalizados para seus colaboradores, trazendo o fortalecimento da marca, a harmonização com o ambiente e com o conceito do restaurante.


    Fonte: GR Gestão de Restaurantes


    terça-feira, 10 de julho de 2012

    Antioxidantes e Radicais Livres

    Existem certos alimentos que contêm uma quantidade excepcionalmente grande em antioxidantes. Aqui estão cinco dos alimentos antioxidantes:

    A maioria dos antioxidantes comumente conhecidos
    • Vitamina A e carotenóides, encontrada em alimentos como cenoura, abóbora, brócolis, batata doce, tomate, couve, melão, pêssegos e damascos
    • Vitamina C
    As frutas cítricas como laranja e limão, etc, pimentão verde, brócolis, vegetais de folhas verdes, morangos e tomates
    • Vitamina E
    Nozes e sementes, grãos integrais, vegetais verdes folhosos, óleos vegetais e óleo de fígado
    • Selênio
    Peixes e crustáceos, carne vermelha, cereais, ovos, frango e alho

    Outros antioxidantes:
    Alguns fitoquímicos:
    • Flavonóides / polifenóis: Soja, vinho tinto, uvas, romã, cranberries, chá
    • Licopeno: Tomate e seus produtos, caqui, melancia
    • Luteína: Vegetais verde-escuros, como couve, brócolis, kiwi, broto de bruxelas e espinafre
    • Lignanas: Semente de linho, aveia, cevada, centeio

    Mais antioxidantes:
    • Coenzima Q10 ( CoQ10 )
    • Glutationa

    As enzimas endógenas antioxidantes:
    • Superóxido dismutase (SOD)
    • Catalase
    • Glutationa peroxidase

    Clique na imagem.

    Já que os antioxidantes são encontrados em abundância no feijão, grãos, frutas e legumes, procure variar sua dieta, inclua frutos com cores brilhantes - luteína em alguns dos pigmentos amarelos encontrados no milho, laranja melão, abóbora e manga; vermelha do licopeno de tomate e melancia. É melhor obter esses antioxidantes dos alimentos, ao invés de suplementos.

    quarta-feira, 4 de julho de 2012

    Massa ao molho de camarão



    - 300g do macarrão da sua preferência
    - 1 colher (sopa) de margarina
    - 1 cebola pequena picada
    - 1 dente de alho picado
    - 2 colheres (sopa) de farinha de trigo
    - 1 vidro de leite de coco (200 ml)
    - 1/2 xícara (chá) de creme de leite
    - 400g de camarão miúdo limpo
    - Sal, pimenta-do-reino
    - Cebolinha picada a gosto

    Modo de preparo:

    Aqueça a margarina em uma panela e refogue a cebola e o alho por 5 minutos. Polvilhe a farinha e frite por 2 minutos. Abaixe o fogo, despeje o leite de coco aos poucos e vá misturando com o creme de leite, mexendo até engrossar.
    Adicione o camarão, sal, pimenta e cozinhe por aproximadamente 5 minutos. Tire do fogo, coloque a cebolinha e pronto! Cubra a massa e se preferir adicione queijo parmesão.

    quinta-feira, 28 de junho de 2012

    SIAL 2012

    Durante 4 dias, mais de 400 marcas expositoras trouxeram ao Brasil novidades e tendências mundiais no setor de Alimentos e Bebidas. O SIERC marcou presença no evento.